segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mães Só Morrem Quando Querem...


Eu tinha 7 anos quando matei minha mãe pela primeira vez.
Eu não a queria junto a mim quando chegasse à escola em meu primeiro dia de aula.
Eu me achava forte o suficiente para enfrentar os desafios, que a nova vida iria me trazer.

Poucas semanas depois descobri aliviado que ela ainda estava lá,
pronta para me defender não somente daqueles garotos brutamontes que me ameaçavam,
como das dificuldades intransponíveis da tabuada.


Quando fiz 14 anos eu a matei novamente.

Não a queria me impondo regras ou limites,
nem que me impedisse de viver a plenitude dos vôos juvenis.

Mas logo no primeiro porre eu felizmente a redescobri viva,
foi quando ela não só me curou da ressaca
como impediu que eu levasse uma vergonhosa surra de meu pai.

Aos 18 anos achei que mataria minha mãe definitivamente,
sem chances para ressureição.
Entrara na faculdade, iria morar em república, faria política estudantil,
atividades em que a presença materna não cabia em nenhuma hipótese.

Ledo engano:
Quando descobri confuso sobre qual rumo seguir voltei à casa materna,
único espaço possível de guarida e compreensão.

Aos 23 anos me dei conta de que a morte materna era possível,
apenas requeria lentidão...
Foi quando me casei,
finquei bandeira de independência e segui viagem.

Mas bastou nascer a primeira filha
para descobrir que o bicho mãe se transformara numa
espécime ainda mais vigoroso chamado avó.
Para quem ainda não viveu a experiência, avó e mãe em dose dupla...



Apesar de tudo continuei acreditando na tese da morte lenta e demorada,
e aos poucos fui me sentindo mais distante e autônomo,
mesmo que a intervalos regulares ela reaparecesse em minha vida
desempenhando papéis importantes e únicos,
papéis que somente ela poderia protagonizar...


Mas o final dessa história,
ao contrário do que eu sempre imaginei, foi ela quem definiu:
quando menos esperava, ela decidiu morrer.



Assim, sem mais, nem menos,
sem pedir licença ou permissão,
sem data marcada ou ocasião para despedida,
minha tese da morte bem demorada ruiu.


Ela simplesmente se foi,
deixando a lição de que mães não são para sempre.
Ao contrário do que sempre imaginei.
São elas que decidem o quanto esta eternidade pode durar em vida,
e o quanto fica relegado para o etéreo terreno da saudade...


(autor desconhecido).
Não sei se a vida é curta...ou longa demais prá nós...
Mas descobri que devemos amar as pessoas, enquanto elas estão por aqui.
É por isso que temos que amá-la para sempre!
Nunca saberemos quando ela vai querer partir...
O vazio que fica, nunca conseguiremos preencher.
Para quem ainda a tem ao seu lado, ame-a
Não espere ela partir para lhe dar AMOR
Um dia você vai descobrir que talvez a pessoa que mais lhe amou na vida, foi ela...
E para quem já não a tem mais do seu lado...
feche os olhos e faça uma prece.
Agradeça a Deus pela vida que teve ao lado dela.
Ficou algo pendente? Alguma culpa?
Conte tudo...tudo a Deus...e peça a Ele que te perdõe... 
"Ele é o que perdoa todas as tuas iniquidades, que sara todas as tuas enfermidades."
Salmo 103.3
Guarde suas lembranças no mais precioso dos baús...
Onde ela estiver Deus lhe dará o recado.



domingo, 8 de maio de 2011

ANJO


Uma criança, ainda na barriga de sua mãe, prestes a nascer, pergunta à DEUS:
____Disseram-me que eu iria conhecer um novo mundo . . . Como vou viver lá, sendo que sou pequeno e indefeso ?

Deus respondeu:
___Entre muitos anjos, escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.

Criança:
___Mas me diga, aqui onde estou não faço nada além de sorrir e louvar, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá ?

Deus:
___Seu anjo cantará e sorrirá para você . . . A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor de seu anjo e será feliz.

Criança:
___Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam ?

Deus:
___Com paciência e carinho seu anjo lhe ensinará a falar.

Criança:
___E o que farei quando sentir saudades e quiser falar com você ?

Deus:
___Seu anjo juntará as mãos e lhe ensinará a orar.

Criança:
___Eu ouvi dizer que encontrarei homens que são maus. Quem vai me proteger ?

Deus:
___Seu anjo lhe defenderá mesmo que isso signifique arriscar a sua própria vida.

Criança:
___Mas eu serei sempre triste por não poder te ver mais ?

Deus:
___Seu anjo sempre falará de mim, lhe ensinará a maneira de vir a mim e eu estarei sempre ao seu lado.
( Nesse momento reinava um ar de muita PAZ ).

A criança apressada, pois estava nascendo, pediu suavemente:
___Oh, Deus! Estou quase a conhecer esse novo mundo. Diga-me por favor, o nome do meu anjo?

E Deus respondeu:
___Você chamará o seu anjo de: MÃE.