Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu
primeiro discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a
primeiro discurso de estréia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a
um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu
desempenho naquela assembléia de vedetes políticas.
neste seu primeiro discurso. Isso é imperdoável! Devia ter começado
um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteli-
gência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trin-
ta inimigos. O talento assusta".
pilo que se inicia numa carreira difícil.
penso que a burrice é uma Ciência”.
A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas é medío-
cre e tem um indisfarçável medo da inteligência.
Temos de admitir, por outro lado, que, de um modo geral, os medíocres
são mais obstinados na conquista de posições importantes.
que não revelam o apetite do poder.
ambiciosos, têm o hábito de defender bem as posições conquistadas-
como que com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos
não conseguem passar.
Loucura", de Erasmo de Roterdan, somos forçados a admitir que uma
pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida.
É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social.
Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas boicota,
automaticamente, a entrada de uma jovem mulher bonita no seu
círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os
encastelados medíocres se fecham como ostras, à simples aparição de
um talentoso jovem que os possa ameaçar.
Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempe-
nhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas...
Enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos
resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender.
É um paradoxo angustiante !
transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a
vida.
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